P032
Inglês / English (EN): Body making, body hacking: enhancement technologies and (post?)human presents
Português / Portuguese (PT): Body making, body hacking: tecnologias de aprimoramento e presentes pós(?)humanos

Coordenador / Coordinator:
Francesca DE LUCA
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-Ulisboa)
francesca.luca@ics.ul.pt

Co-coordenador / Co-coordinator (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Maria Concetta LO BOSCO
Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa (ICS-Ulisboa)
maria.lobosco@ics.ul.pt

Debatedor / Discussant (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):

Língua principal / Main language: Inglês / English (EN)
Língua complementar / Complementary language: Português / Portuguese (PT)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) / Prefered working language (not exclusive): Inglês / English (EN)


Detalhes do painel na língua principal / Panel details in main language

Título / Title
Body making, body hacking: enhancement technologies and (post?)human presents

Resumo curto / Short abstract
Enhanced bodies, post-human bodies, better performances: this panel addresses the cosmetic consumption of enhancement biotechnologies and body-hacking as practices of self-making in shifting economic and socio-historical contexts.

Resumo longo / Long abstract
The technological capacity to transform biology, relying on advances in genetic engineering, pharmacology, cybernetics and nanotechnology, has spurred a variety of devices to manipulate human bodies that are commonly defined as “enhancement technologies”. Under this definition are included biotechnologies as different as aesthetic plastic surgery, skin bleaching treatments, smart and life-style drugs, hormonal therapies and biohacking implants. In this panel we suggest to refer to the cosmetic consumption of biotechnologies of enhancement, meaning the use of biotechnologies by “healthy” individuals with the aim to ameliorate their aspects or performances rather than to treat a pathology. Our aim is to open a reflection on enhancement practices within shifting economic and socio-historical contexts, asking: what aspirations underlie biological self-making through enhancement technologies? What are the logics, limits and foresights of body manipulations? Can these practices endorse or challenge analytical concepts of humanity and post-humanity in social sciences? We encourage papers that address, enhancement biotechnologies as practices of self-making, gendered self-construction projects through body modification, transnational geographies of biotechnologies of enhancement and their markets, body-hacking practices and bio-hacking advocacy for universal access to biotechnologies.


Detalhes do painel na língua complementar / Panel details in complementary language

Título / Title
Body making, body hacking: tecnologias de aprimoramento e presentes pós(?)humanos

Resumo curto / Short abstract
Corpos aprimorados, pós-humanos, performances otimizadas: este painel aborda o consumo cosmético das biotecnologias de aprimoramento e o body-hacking como práticas de construção do self em contextos econômicos, sociais e históricos em mudança.

Resumo longo / Long abstract
Os avanços científicos na engenharia genética, na farmacologia, na cibernética e nanotecnologia têm produzido uma variedade de dispositivos para a modificação da biologia e a manipulação dos corpos humanos, comumente definidos como “tecnologias de aprimoramento”. Esta definição abrange biotecnologias diferentes quais a cirurgia plástica estética, os tratamentos de branqueamento da pele, as smart e life-style drugs, as terapias hormonais e as práticas de bio-hacking. Este painel aborda o consumo cosmético das biotecnologias de aprimoramento, ou seja, o uso das biotecnologias por indivíduos “saudáveis” com o objetivo de melhorar seus aspectos ou performances. O objetivo é refletir sobre as práticas de auto-otimização em contextos econômicos, sociais e históricos em mudança: que aspirações fundamentam as práticas de self-making? Quais são as lógicas, limites e visões destas manipulações? Como sustentam ou desafiam os conceitos analíticos de humano e pós-humano nas ciências sociais? Convidamos apresentações que abordam, entre outras questões, as biotecnologias de aprimoramento como práticas de self-making, modificações corporais como projetos de construção do self baseados em gênero, geografias transnacionais das biotecnologias de aprimoramento e seus mercados, práticas de bio-hacking e sua advocacia para um acesso universal às biotecnologias.