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Espanhol / Spanish (ES): Aportaciones antropológicas al estudio del racismo contemporáneo
Português / Portuguese (PT): Contribuições antropológicas para o estudo do racismo contemporâneo
Coordenador / Coordinator:
Luca SEBASTIANI
Centro de Estudos Sociais (CES), Universidade de Coimbra (UC)
lucasebastiani@ces.uc.pt
Co-coordenador / Co-coordinator (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Antonia OLMOS ALCARAZ
Universidad de Granada (UGR)
antonia@ugr.es
Debatedor / Discussant (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Língua principal / Main language: Espanhol / Spanish (ES)
Língua complementar / Complementary language: Português / Portuguese (PT)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) / Prefered working language (not exclusive): Espanhol / Spanish (ES)
Detalhes do painel na língua principal / Panel details in main language
Título / Title
Aportaciones antropológicas al estudio del racismo contemporáneo
Resumo curto / Short abstract
Este panel pretende reflexionar sobre las contribuciones que la disciplina antropológica puede aportar a los debates actuales sobre el racismo. Nos interesan aquellas propuestas metodológicas y trabajos de investigación que profundicen tanto en las actuales lógicas de funcionamiento del racismo como en las estrategias de acercamiento y análisis más oportunas.
Resumo longo / Long abstract
El cuestionamiento antropológico del racismo científico caso de Boas o Lévi-Strauss fue central: no obstante, nuevos enfoques han resaltado la existencia de múltiples lógicas racistas (Wieviorka, 1992) que sobrepasan el paradigma biologicista-cientificista. Así, algunos/as autores/as han evidenciado los contenidos etnicistas/culturalistas del nuevo racismo (Baker 1981), también llamado racismo diferencialista (Taguieff, 1987), sin raza (Balibar, 1991) o fundamentalismo cultural (Stolcke, 1995). Otros/as han destacado su colonialidad (Quijano, 2000; Sayyid, 2017), argumentando la co-existencia de metanarrativas legitimadoras (Manrique, 2004) y procesos de racialización (Grosfoguel, 2004) basados en distintos marcadores culturales, religiosos, étnicos, fenotípicos (Hall, 1997). Las políticas públicas han apoyado estudios psicologicistas/cuantitativos orientados a medir el racismo, reduciéndolo a una cuestión de actitudes (Maeso y Araújo, 2014), sin abordar su carácter gubernamental (Hesse, 2004) e institucional (Raposo, 2017; Alves, 2018). Pensamos que el potencial de la antropología para realizar descripciones densas puede aportar un conocimiento más profundo sobre los procesos de racialización contemporáneos, analizando la articulación entre relaciones de poder globales/históricas, políticas públicas (Shore y Wright, 1997) y (micro-)prácticas y experiencias de racismo cotidiano (Essed, 1991; Van Dijk, 2009). Nos interesan contribuciones metodológicas y trabajos de investigación críticos que contribuyan al debate teórico actual sobre el análisis del racismo y sus lógicas.
Detalhes do painel na língua complementar / Panel details in complementary language
Título / Title
Contribuições antropológicas para o estudo do racismo contemporâneo
Resumo curto / Short abstract
Este painel pretende refletir sobre as contribuições que a Antropologia pode oferecer para os debates atuais sobre o racismo. Estamos interessadas em propostas metodológicas e trabalhos de investigação que possam aprofundar a compreensão das lógicas de funcionamento atuais do racismo bem como das estratégias de abordagem e análise mais adequadas.
Resumo longo / Long abstract
O questionamento do racismo científico feito por antropólogos tais como Boas ou Lévi-Strauss foi central: contudo, novas abordagens destacaram a existência de múltiplas lógicas racistas (Wieviorka, 1992) que vão além do paradigma biologista-cientificista. Alguns/as autores/as mostraram os conteúdos etnicistas/culturalistas do novo racismo (Baker 1981), também chamado racismo diferencialista (Taguieff, 1987), sem raça (Balibar, 1991) ou fundamentalismo cultural (Stolcke, 1995). Outros/as manifestaram a colonialidade do racismo (Quijano, 2000; Sayyid, 2017), destacando a existência de várias meta-narrativas de legitimação (Manrique, 2004) e processos de racialização (Grosfoguel, 2004) com base em diferentes marcadores culturais, religiosos, étnicos, fenotípicos (Hall, 1997). As políticas públicas têm apoiado estudos psicologistas/quantitativos focados em medir o racismo, reduzindo-o a uma questão de atitudes (Maeso e Araújo, 2014), sem abordar o seu carácter governamental (Hesse, 2004) e institucional (Raposo, 2017; Alves, 2018). Pensamos que o potencial da antropologia para descrições densas pode fornecer uma compreensão mais profunda dos processos de racialização contemporâneos, analisando a ligação entre relações de poder globais/históricas, políticas públicas (Shore e Wright, 1997) e (micro-)práticas e experiências de racismo cotidiano (Essed, 1991, Van Dijk, 2009). Estamos interessadas em contribuições metodológicas e investigações críticas que contribuam para o debate teórico sobre a análise do racismo e suas lógicas.