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Português / Portuguese (PT): Movimentos Sociais e Identidades Culturais em África. Desafios Analíticos.
Inglês / English (EN): Social Movements and Cultural Identities in Africa – Analytical Challenges
Coordenador / Coordinator:
Eduardo COSTA DIAS
Centro de Estudos Internacionais (CEI-IUL), Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)
eduardocostadias@yahoo.fr
Co-coordenador / Co-coordinator (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Rui M. PEREIRA
Instituto de História Contemporânea (IHC) / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH)
rui.m.pereira@icloud.com
Debatedor / Discussant (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) / Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)
Detalhes do painel na língua principal / Panel details in main language
Título / Title
Movimentos Sociais e Identidades Culturais em África. Desafios Analíticos.
Resumo curto / Short abstract
Compreender as culturas africanas através dos movimentos sociais e políticos da atualidade coloca um número significativo de desafios metodológicos. Este painel convoca comunicações que procurem discutir a forma como movimentos sociais da atualidade em África cerceiam ou expandem, cristalizam ou dissolvem, eludem ou desafiam as identidades e as pertenças culturais.
Resumo longo / Long abstract
Compreender as culturas africanas através dos movimentos sociais e políticos da atualidade coloca um número significativo de desafios intelectuais e metodológicos. Os pontos fortes da estrutura dos movimentos sociais são, pode-se argumentar, precisamente o que potencialmente limita a sua capacidade explicativa. Primeiro, não há uma abordagem acordada sobre o que é um “movimento social”: sob essa denominação podemos agrupar sem esgotar a listagem possível organizações não-governamentais (ONGs), organizações da sociedade civil, movimentos sociais autodefinidos, movimentos religiosos, greves e ações sindicais. Todos têm elementos da práxis do movimento social e todos podem ser considerados numa análise crítica do papel das forças sociais nas culturas africanas. Segundo, os movimentos sociais manifestam-se em formas institucionais e organizacionais explícitas, mas também podem assumir formas mais amorfas e temporárias, por exemplo, movimentos de protesto que se agrupam num curto espaço de tempo em torno de uma questão ou iniciativa específica, antes de se dissolverem na sociedade mais ampla. Este painel convoca comunicações que procurem discutir de que forma os movimentos sociais da atualidade em África cerceiam ou expandem, cristalizam ou dissolvem, eludem ou desafiam as identidades e as pertenças culturais.
Detalhes do painel na língua complementar / Panel details in complementary language
Título / Title
Social Movements and Cultural Identities in Africa – Analytical Challenges
Resumo curto / Short abstract
Understanding African cultures through today’s social and political movements poses a significant number of methodological challenges. This panel calls for communications that seek to discuss how current social movements in Africa reduce or expand, crystallize or dissolve, elude or challenge identities, and cultural affiliations.
Resumo longo / Long abstract
Understanding African cultures through today’s social and political movements poses a significant number of intellectual and methodological challenges. The strong points of the structure of the social movements are, can be argued, precisely what potentially limits their explanatory capacity. First, there is no agreed approach to what is a “social movement”: under this name we can group – without finishing the possible list – non-governmental organizations (NGOs), civil society organizations, self-defined social movements, religious movements, strikes, and union actions. All have elements of social movement praxis and all can be considered in a critical analysis of the role of social forces in African cultures. Second, social movements manifest themselves in explicit institutional and organizational forms, but they can also assume more amorphous and temporary forms, for example, protest movements that gather in a short space of time around a specific issue or initiative, before dissolving into the widest society. This panel calls for communications that seek to discuss how current social movements in Africa reduce or expand, crystallize or dissolve, elude or challenge identities, and cultural affiliations.