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Português / Portuguese (PT): Envelhecer com doenças crónicas: entre diagnósticos e experiências de vida.
Inglês / English (EN): Aging with chronic diseases: between diagnoses and experiences of life.
Coordenador / Coordinator:
Maria Manuel QUINTELA
Escola Superior de Enfermagem de Lisboa (ESEL); Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA/ISCTE-IUL)
mariamanuel.quintela@gmail.com
Co-coordenador / Co-coordinator (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Marta MAIA
Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA/ISCTE-IUL)
maia_marta@hotmail.com
Debatedor / Discussant (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Inglês / English (EN)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) / Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)
Detalhes do painel na língua principal / Panel details in main language
Título / Title
Envelhecer com doenças crónicas: entre diagnósticos e experiências de vida.
Resumo curto / Short abstract
Cruzar envelhecimento e doenças crónicas implica pensar nos contextos familiares, históricos, sociais e politicos em que os sujeitos vivem a partir de diagnósticos médicos, levantando questões sobre os cuidados de saúde, os significados atribuídos ao processo de adoecimento e tratamento, ao cuidar, ao bem-estar, à vida e à morte.
Resumo longo / Long abstract
O envelhecimento das populações está a acelerar a nível mundial (OMS 2015), apesar das desigualdades em saúde se manterem. Esta premissa levanta novos desafios sociais, políticos e económicos, particularmente no campo da saúde, onde se preconizam objetivos para a promoção de um envelhecimento saudável. Associado a este fenómeno demográfico existe também, nos países, ditos, desenvolvidos um aumento de doenças crónicas. A experiência de envelhecer com doenças crónicas pode manifestar-se nas relações sociais, na vida familiar e profissional, na perceção de si e na trajetória de vida. Esta situação afeta não só o quotidiano e a qualidade de vida, como também a pessoa no seu corpo e na sua identidade. Os efeitos da doença e do envelhecimento, pensados em função da diversidade cultural, das condições socioeconómicas, do sexo, do género, do contexto familiar, convidam a refletir sobre as múltiplas experiências de diagnósticos de doenças crónicas. Que contributos poderá dar a antropologia da saúde para pensar estas questões? Neste painel, queremos explorar como, a partir de um diagnóstico médico, a doença foi incorporada na vida dessas pessoas e transformou o quotidiano e as relações sociais, redefinindo sentidos atribuídos à saúde, ao cuidado, ao bem-estar, à vida e à morte.
Detalhes do painel na língua complementar / Panel details in complementary language
Título / Title
Aging with chronic diseases: between diagnoses and experiences of life.
Resumo curto / Short abstract
Crossing aging and chronic diseases involves thinking about the family, historical, social and political contexts in which people live from medical diagnoses, raising questions about health care, the meanings attributed to the process of illness and treatment, caring, well-being, life and death.
Resumo longo / Long abstract
Aging populations are accelerating globally (WHO 2015), although health inequalities remain. This premise raises new social, political and economic challenges, particularly in the field of health, where goals are advocated for the promotion of ‘healthy aging’. Associated with this demographic phenomenon there is also an increase in chronic diseases in developed countries. The experience of aging with chronic diseases can manifest itself in social relations, in family and professional life, in the perception of oneself and in the life trajectory. This condition affects not only the daily life and the quality of life, but also the person in his body and his identity. The effects of disease and aging, thought in terms of cultural diversity, socioeconomic conditions, gender, family context, invite reflection on the multiple experiences of diagnosing chronic diseases. What contributions can health anthropology give to thinking about these issues? In this panel, we want to explore how, from a medical diagnosis, the disease was incorporated into the lives of these people and transformed daily life and social relations, redefining the meanings attributed to health, care, well-being, life and death.