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Português / Portuguese (PT): Prisões e redes de afeto: da centralidade das relações na política prisional
Espanhol / Spanish (ES): Prisiones y redes de afecto: la centralidad de las relaciones en la política prisional

Coordenador / Coordinator:
Natália CORAZZA PADOVANI
Núcleo de Estudos de Gênero Pagu / Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); PPGAS e PPGCS / Universidade Estadual de Campinas (Unicamp)
nataliacorazzapadovani@gmail.com

Co-coordenador / Co-coordinator (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Catarina FROIS
Departamento de Antropologia, ISCTE-IUL; Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA)
catarina.frois@netcabo.pt

Debatedor / Discussant (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) / Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)


Detalhes do painel na língua principal / Panel details in main language

Título / Title
Prisões e redes de afeto: da centralidade das relações na política prisional

Resumo curto / Short abstract
Considerando que relações e afetos são tramados desde categorias de diferenciação como gênero, classe, raça, sexualidade e nacionalidade, o painel intenta reunir trabalhos que tenham como principal objetivo analisar relações de poder, resistência, subjetivação e agências articuladas pelas pessoas em cumprimento de pena, bem como seus familiares e agentes penitenciários

Resumo longo / Long abstract
O painel propõe reunir trabalhos que consideram a prisão um espaço produtivo de relações. A proposta decorre da percepção de serem os afetos centrais para a produção política e de negociação das assimetrias nas prisões (e fora delas). O GT intenta preencher um espaço de diálogo e análise sobre instituições penitenciárias, tradicionalmente produzido desde os escopos analíticos da segurança pública e da antropologia política, os quais reiteradamente invisibilizam categorizações de gênero e raça que os fundamentam: uma produção intelectual majoritariamente masculina e branca que não leva em conta debates produzidos desde o âmbito dos estudos de gênero e interseccionais. Estes últimos, têm demonstrando os embaralhamento inerentes entre intimidade e política na produção das arenas e instituições públicas, bem como da produção de políticas de governamentalidade voltadas para a “segurança”, os “territórios” e as “populações”. Tendo como principal inspiração os arcabouços críticos teóricos feministas atentos para as interseccionalidades, a proposta do GT é a de lançar luz para “outra” forma de análise política voltada para o campo dos estudos prisionais, reunindo trabalhos atentos para o modo como redes de afeto, produzidas por e produtoras de diferenciações e assimetrias, fundamentam as práticas institucionais e de resistência nas prisões


Detalhes do painel na língua complementar / Panel details in complementary language

Título / Title
Prisiones y redes de afecto: la centralidad de las relaciones en la política prisional

Resumo curto / Short abstract
El panel propone reunir trabajos que analicen las vinculaciones entre redes de afectos y relaciones de poder, resistencia, subjetivación y agencia en las cárceles. La propuesta tiene en cuenta que las relaciones y afectos son producidos por categorías de diferenciación como género, clase, raza, sexualidad y nacionalidad.

Resumo longo / Long abstract
Este panel propone reunir trabajos que consideran la prisión un espacio productivo de relaciones. La propuesta se deriva de la percepción de ser los afectos centrales para la producción política y de negociación de las asimetrías en las cárceles (y fuera de ellas). El panel intenta viabilizar un espacio de diálogo y análisis acerca de las instituciones carcelarias, tradicionalmente producido desde los ámbitos analíticos de la seguridad pública y de la antropología política, los cuales reiteradamente invisibilizan las categorías de género y raza que los fundamentan: una producción intelectual mayoritariamente masculina y blanca que no tiene en cuenta debates producidos desde el ámbito de los estudios de género e interseccionales. Estos últimos, han demostrado las yuxtaposiciones entre la intimidad y la política en la producción de las arenas e instituciones públicas, así como de la producción de políticas de gobernabilidad dirigidas a la “seguridad”, los “territorios” y las “poblaciones”. La propuesta del panel es la de arrojar luz a “otra” forma de análisis político hacia el campo de los estudios carcelarios, reuniendo trabajos atentos para el modo como las redes de afecto, producidas por y productoras de diferenciaciones y asimetrías, fundamentan las prácticas institucionales y de resistencia en las cárceles