P108
Português / Portuguese (PT): Serendipidade: momentos de graça e desgraça no processo de criação e na etnografia
Espanhol / Spanish (ES): Serendipidad: momentos de gracia y de desgracia en el proceso de creación y en la etnografía

Coordenador / Coordinator:
Amaya SUMPSI LANGREO
Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) / Núcleo de Antropologia Visual e da Arte (NAVA) / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH)
amayasumpsi@gmail.com

Co-coordenador / Co-coordinator (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Catarina ALVES COSTA
Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) – NAVA / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH), Universidade Nova de Lisboa (UNL)
catcostacatarina@gmail.com

Debatedor / Discussant (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) / Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)


Detalhes do painel na língua principal / Panel details in main language

Título / Title
Serendipidade: momentos de graça e desgraça no processo de criação e na etnografia

Resumo curto / Short abstract
Este painel pretende explorar o significado e impacto dos sucessos inesperados que acontecem frequentemente tanto no trabalho etnográfico como nos processos criativos e que ultrapassam o controlo de quem os realiza, configurando, não raras vezes, um momento de “graça” capaz de tornar visíveis dimensões que se mantinham até então ocultas.

Resumo longo / Long abstract
A palavra serendipidade, criada pelo escritor britânico Horace em 1754, a partir do conto persa infantil “os três persas de Serendip”, refere-se às descobertas afortunadas feitas, aparentemente, por acaso. Nos processos etnográficos e criativos, o antropólogo/ realizador/ artista confronta-se frequentemente com momentos e sucessos inesperados que ultrapassam o seu controlo e que podem configurar momentos de “graça” (Rouch 2003, Henley 2009) cuja potência narrativa, visual ou analítica só mais tarde é percebida. Este painel é dedicado à exploração destes momentos durante os processos de trabalho, tentando explorar a forma como estes nos permitem discutir questões acerca da natureza dos mesmos. Queremos perceber como é que estes instantes se constituem, para quem são significativos, se existem formas específicas que facilitem a sua emergência. Convidamos assim investigadores que se confrontaram com estes momentos a elaborar e pensar a partir das suas experiências, trazendo para esta discussão novas questões acerca do processo etnográfico, em particular no que toca ao uso de ferramentas visuais, sonoras e performativas.


Detalhes do painel na língua complementar / Panel details in complementary language

Título / Title
Serendipidad: momentos de gracia y de desgracia en el proceso de creación y en la etnografía

Resumo curto / Short abstract
Este panel pretende explorar el significado e impacto de los acontecimientos inesperados que ocurren frecuentemente tanto en el trabajo etnográfico como en los procesos creativos y que escapan al control de quienes los realizan, configurando, no pocas veces, un momento de “Gracia” capaz de poner de manifiesto dimensiones que se mantenían hasta entonces invisibles.

Resumo longo / Long abstract
La palabra serendipidad, creada por el escritor británico Horace en 1754, a partir del cuento persa infantil “los tres persas de Serendip”, se refiere a los descubrimientos afortunados hechos, aparentemente, por casualidad. En los procesos etnográficos y creativos, tanto el antropólogo como el realizador y / o el artista se enfrentan frecuentemente a acontecimientos inesperados que escapan a su control y que pueden configurar momentos de “Gracia” (Rouch 2003, Henley 2009) cuyo poder narrativo , visual o analítico sólo más tarde se percibe. A partir de ejemplos específicos, este panel pretende explorar el significado y las consecuencias de estos momentos. Queremos discutir sobre cómo se constituyen, para quien son significativos, si existen formas o actitudes específicas que faciliten su emergencia y cuál su impacto en los agentes involucrados y en la audiencia. Invitamos así a la participación a aquellos que pasaron por momentos de “Gracia” (o Desgracia) en sus procesos de trabajo antropológico y/o artístico, o que quieran traer a esta discusión nuevas cuestiones a través del análisis de un trabajo del cual no son autores.