P009
Português / Portuguese (PT): Cinema indígena: passados, presentes e futuros
Espanhol / Spanish (ES): Cine Indígena: pasados, presentes y futuros

Coordenador / Coordinator:
Renato ATHIAS
Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) / Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
renato.athias@ufpe.br

Co-coordenador / Co-coordinator (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):
Rodrigo LACERDA
Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) / Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (NOVA FCSH), Universidade Nova de Lisboa (UNL) / Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE-IUL)
rodrigolacerda@me.com

Debatedor / Discussant (se aplicável, não obrigatório / if applicable, not mandatory):

Língua principal / Main language: Português / Portuguese (PT)
Língua complementar / Complementary language: Espanhol / Spanish (ES)
Língua de trabalho preferencial (não exclusiva) / Prefered working language (not exclusive): Português / Portuguese (PT)


Detalhes do painel na língua principal / Panel details in main language

Título / Title
Cinema indígena: passados, presentes e futuros

Resumo curto / Short abstract
O cinema indígena é uma categoria global, muito diversa e com mais de cinquenta anos de história. O painel procura contribuições que ajudem a pensar os percursos do cinema indígena, incluindo trabalhos centrados em estudos de caso que permitam compreender o quadro geral ou reflexões amplas aplicáveis a diferentes contextos.

Resumo longo / Long abstract
O cinema indígena é uma categoria global muito diversa que existe em todo o continente americano, Austrália, Nova Zelândia, norte da Europa, etc. Esta produção emergiu nos anos 1970 e consolidou-se nas décadas seguintes. O cinema indígena tem origem em desenvolvimentos tecnológicos, em explorações da antropologia visual e, principalmente, na expansão do movimento indígena em vários países e organismos internacionais. Nesse sentido, o cinema é uma arena importante de reivindicação, incluindo a nível de questões fundiárias, ambientais e de descolonização, mas é, acima de tudo, um meio de dar voz e corpo aos povos indígenas, isto é, de “talk back” ou “shoot back” para a sociedade colonial. Concomitantemente, começaram a aparecer meios de divulgação desta produção, incluindo festivais dedicados a esta temática e plataformas online. Atualmente, alguns cientistas sociais advogam que existe um “cinema indígena global” construído através destas redes internacionais, mas é importante sublinhar que a maioria da produção tem uma origem local, com relevâncias específicas para os coletivos de onde emana. Tendo em conta este enquadramento, o painel procura contribuições que ajudem a pensar os percursos do cinema indígena, incluindo trabalhos centrados em estudos de caso que permitam compreender o quadro geral ou reflexões amplas aplicáveis a diferentes contextos.


Detalhes do painel na língua complementar / Panel details in complementary language

Título / Title
Cine Indígena: pasados, presentes y futuros

Resumo curto / Short abstract
El cine indígena es una categoría global, muy diversa y con más de cincuenta años de historia. El panel busca contribuciones que ayuden a pensar los recorridos del cine indígena, incluyendo trabajos centrados en estudios de caso que permitan comprender el marco general o reflexiones amplias aplicables a diferentes contextos.

Resumo longo / Long abstract
El cine indígena es una categoría global muy diversa que existe en todo el continente americano, Australia, Nueva Zelanda, norte de Europa, etc. Esta producción emergió en los años 1970 y se consolidó en las décadas siguientes. El cine indígena tiene su origen en desarrollos tecnológicos, en exploraciones de la antropología visual y, principalmente, en la expansión del movimiento indígena en varios países y organismos internacionales. En este sentido, el cine es una arena importante de reivindicación, incluyendo cuestiones de tierras, ambientales y de descolonización, pero es, sobre todo, un medio de dar voz y cuerpo a los pueblos indígenas, es decir, de “talk back” o “shoot back” para la sociedad colonial. Concomitante, comenzaron a aparecer medios de divulgación de esta producción, incluyendo festivales dedicados a esta temática y plataformas en línea. Actualmente, algunos científicos sociales abogan que existe un “cine indígena global” construido a través de estas redes internacionales, pero es importante subrayar que la mayoría de la producción tiene un origen local, con relevancias específicas para los colectivos de donde emana. Teniendo en cuenta este marco, el panel busca contribuciones que ayuden a pensar en los itinerarios del cine indígena, incluyendo trabajos centrados en estudios de caso que permitan comprender el marco general o reflexiones amplias aplicables a diferentes contextos.